Vacuidade e Coletividade – Uma Linguagem que Pode Causar Medo e Incomodo - Budismo
Por: Ryath
(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
O Budismo usa muitas vezes uma linguagem que traz incomodo e insatisfação com certos ensinamentos, como a Vacuidade, onde faz parte do treinamento aceitar esses conceitos, que não são muito simpáticos visto pelo ponto de vista dos praticantes.
Esses conceitos não são muito simpáticos pela linguagem que é usada, que causa medo e incomodo.
Muitos conceitos iguais em outras religiões têm muito mais aceitação, isso por causa da linguagem usada.
O Budismo fala em vazio, e o vazio na nossa língua portuguesa é muito usado para definir a futilidade, como por exemplo dizer que uma pessoa é vazia por dentro, não tem sentimentos, então o que tem é uma ausência.
As pessoas que gostam de sentimentos positivos ficam com medo que o vazio seja a falta deles.
O vazio é o contrário do vazio de sentimentos, pois é a plenitude.
Dão o nome de vazio para uma coisa que não vazia, e isso não tem muita lógica.
O vazio é viver na coletividade, e a coletividade é plena.
O vazio do Budismo ensina que não existe separação entre nós e os outros, e isso traz um sentimento de plenitude, ou completude, que é um amor muito grande, que nos faz ir na direção dos outros com empatia e compaixão.
A empatia e a compaixão são expansões da consciência, onde conseguimos nos colocar no lugar do outro e ver a dor dele como a nossa, é uma forma de sair de nós mesmos e irmos em direção ao outro.
A empatia e a compaixão existem na coletividade, pois não vemos separação entre nós e os outros.
Muitos ficam com medo de perder a individualidade em ver que tudo faz parte da mesma coisa, mas isso é só uma visão, os iluminados tem personalidade e individualidade, que são pessoas que vivem a coletividade.
O vazio do Budismo também ensina que todos dependem de todos, não existindo a soberba.
Em outras crenças ao invés de falar sobre vazio se fala em plenitude, e mais para frente com o avanço ainda maior da consciência, se fala em estase, e mais adiante ainda em gozo eterno, que são referências boas, das quais as pessoas querem.
Se existe um prazer e felicidade gigantescas, então alguém sente isso e portanto tem individualidade.
A individualidade é uma conquista que conseguimos com nossa evolução espiritual, e não mais a perdemos, pois ela é muito boa.
A realidade é muito boa, e a medida que progredimos a consciência ela só vai melhorando, por isso compensa atingir o Nirvana e irmos muito mais além.
O autoconhecimento é uma evolução, e evoluir é sair de um nível pior e ir para outro melhor, então nunca vai ser uma coisa ruim isso, muito pelo contrário, só vai ser melhor.
Autoconhecimento é um melhorar progressivo.
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